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A ONU Mulheres é a organiza??o das Na??es Unidas dedicada à igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres.

Brasil

Gera??o Igualdade



13.04.2016


Gera??o Igualdade/

 

ESCOLAS – ENSINO MéDIO: INVENTáRIO, CURRíCULO E PLANOS DE AULA

A iniciativa O Valente n?o é Violento, que atua pelo fim de estereótipos de gênero e comportamentos machistas, produz conteúdo pedagógico livre, para colaborar na forma??o de estudantes no Brasil. A oferta pública de materiais se integra ao Dia Laranja deste mês, celebrado a cada dia 25 no mundo inteiro, pela campanha do Secretário Geral da ONU “UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres”

Inventário | Currículo | Plano de aula 1 | Plano de aula 2 | Plano de aula 3 | Plano de aula 4 | Plano de aula 5 | Plano de aula 6

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Para prevenir a violência decorrente do machismo nas escolas, a iniciativa O Valente n?o é Violento, integrada à campanha do Secretário-Geral da ONU “UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, traz um Currículo de Gênero para conscientizar meninos e meninas sobre o direito das mulheres de viver uma vida livre de violência. As aulas abordam os seguintes temas: Sexo, gênero e poder; Violências e suas interfaces; Estereótipos de gênero e esportes; Estereótipos de gênero, ra?a/etnia e mídia; Estereótipos de gênero, carreiras e profiss?es: diferen?as e desigualdades e Vulnerabilidades e Preven??o. O projeto foi financiado pelo Uni?o Europeia e revisado pela área de Projetos de Educa??o da UNESCO.

A campanha da ONU reconhece as institui??es de ensino como contextos privilegiados para uma forma??o integral de meninos e meninas e para o exercício da cidadania, considerando seu papel central na promo??o de mudan?as sociais.

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Para a elabora??o do currículo, foram pesquisados marcos legais e políticos que apontam para a necessidade da inclus?o de discuss?es acerca desses temas no espa?o escolar e experiências de trabalho capitaneadas pelas políticas públicas e por organiza??es da sociedade civil. O programa considera as diretrizes do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM 2013-2015), que apontam para a necessidade de promover a inser??o de temas voltados para a igualdade de gênero e valoriza??o das diversidades nos currículos, materiais didáticos e paradidáticos da educa??o básica. O PNPM destaca, ainda entre os seus objetivos, a necessidade de “consolidar na política educacional as perspectivas de gênero, ra?a, etnia, orienta??o sexual, geracional, das pessoas com deficiência e o respeito à diversidade em todas as suas formas, de modo a garantir uma educa??o igualitária e cidad?”.

A ONU Mulheres percebe a inclus?o de discuss?es sobre as temáticas de gênero nos currículos necessária para a forma??o de professoras e professores do ensino médio, favorecendo análises e processos de reflex?o sobre as desigualdades de gênero, étnicorracial, geracional, diversidade sexual, identidade de gênero e as violências.

Educadoras, educadores s e organiza??es podem entrar em contato para saber mais sobre o currículo da ONU Mulheres pelo e-mail ovalentenaoeviolento@gmail.com

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UNIVERSIDADES

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No marco da campanha do Secretário-Geral da ONU “UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, a ONU Mulheres, grupos de estudos de gênero e ra?a das universidades brasileiras, coletivos feministas e a Diretoria de Mulheres da UNE (Uni?o Nacional dos Estudantes) se juntam para dizer n?o à violência simbólica e física contra calouras e calouros nos trotes universitários. Em 6 de fevereiro de 2015, foi divulgada a Carta pelo Fim do Trote Violento contra Gênero e Ra?a, com o intuito de expressar publicamente um compromisso institucional a favor de mulheres, trans, lésbicas, gays, negras e negros, que há anos s?o vítimas da violência nos trotes.

Nos últimos anos, surgiram no Brasil diversas denúncias contra trotes universitários organizados por veteranos, que lan?am m?o de práticas machistas, lesbofóbicas, homofóbicas, transfóbicas e racistas contra calouras e calouros. Ano após ano, esse grupo é submetido a atividades agressivas definidas por veteranos, nas festas das faculdades e dentro das residências estudantis – a maioria deles, homens brancos e de classe média alta.

Entre as atividades propostas na Carta para dar fim a essas práticas violentas est?o a elabora??o de uma campanha de mídia e advocacy contra o trote violento, que conscientize universitárias e universitários a respeito da violência de gênero e ra?a, e a forma??o de uma rede institucionalizada de apoio, com a implementa??o de comitês de apura??o e ouvidorias.

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